Analytic

sábado, 1 de fevereiro de 2014

ALMA HUMANA



A alma humana é como água: ela vem do céu e volta pro céu, e depois retorna à Terra, num eterno ir e vir.

            O maior desafio de nossa alma é se projetar no mundo material com a transparência do mundo espiritual. É difícil para nossa alma transcender a mente e a emoção e se apresentar exatamente como é. Nem todos olham para dentro e vêem milhões de oportunidade esperando o toque da boa vontade, que a lucidez mostra pra nós um campo imenso a ser cultivado. Sua energia necessita ser produtiva e fértil, para que com isso se desenvolva e adquira novos valores. Pra falar de alma tenho que falar da sua base primordial, preciso descrever sua imensa natureza de possibilidades. A alma contém todas as riquezas do mundo em doses menores, possui a marca de toda a vida seja ela física ou espiritual. Possuem os dons e valores incalculáveis, atributos inumeráveis, poderes inimagináveis e por fim, eternidade não-definida. Estou falando da mais sublime equidade, das mais nobres das propriedades; estou dizendo da Virtude

            Virtude não é simplesmente uma disposição a praticar o bem, trata-se de uma verdadeira inclinação ao bem. A virtude é o mais alto grau o conjunto de todas as qualidades essenciais que constituem uma alma aperfeiçoando-se com o habito. Só vive-se virtuosamente quem vive na alma. Virtude é o caminho para a felicidade e, em certa medida, a própria felicidade. Ela consiste na honestidade, no bem e está distante do mero prazer; “é algo de elevado, sublime e nobre, invencível, infatigável. Não há como se usar dela para o mal e, por isso, ela basta para a felicidade. Ninguém pode ser feliz se não tiver a mente sadia e, certamente, não a possui quem opta pelo que vai prejudicá-lo. O homem virtuoso, este de mente sadia, ao agir, não se baseia pelo prazer, mas pela virtude que em si, é um bem. Ao contrário do sábio, o homem inconsciente, que age pautado apenas pelo prazer encontra somente o fracasso. O prazer leva o homem à servidão.
           
            Sendo a virtude a própria felicidade, ou seja, o fim último do homem, o prazer tende a ser apenas meio. Tende a ser “um aliado e não o guia da vontade digna e reta” Ao homem que aspira viver
virtuosamente nada mais é necessário além do que a sua própria essência oferece. Assim, ela, a alma é quem melhor pode conduzir o homem a virtude.  O desejo sempre começa pelo fim, enquanto a razão procura o meio. O homem que busca a felicidade deve buscar somente o meio oferecido pela razão, e o prazer, deste modo, só se torna meio se for agregado pela razão e não em si mesmo.

             O prazer deve ser conseqüência da vida virtuosa. Buscar o prazer pelo prazer é buscar a finitude pela finitude, a imperfeição pela imperfeição. Quem busca o que é perfeito deve o fazer somente pela virtude.  

            O homem que busca alcançar a felicidade pautada nas virtudes, encontra “serenidade estável, alegria profunda”. Além disso, encontrar a felicidade é encontrar a liberdade. O único senhor capaz de oferecer ao homem a alforria dos prazeres e de toda espécie de escravidão é o próprio homem. Mas aceitar viver libertado só pode o homem que compreende e vive as virtudes. Aquele que a nada está acorrentado ou apegado.

            Dizer que um homem é escravo somente por sua condição servil é muito pouco. O homem é muito mais do que sua imagem exterior. A maior liberdade a ser alcançada é a liberdade sobre o próprio homem que tem como meta libertar-se de suas imperfeições. A consciência é o fundamento da felicidade. “É verdadeiramente feliz e dono de si o que espera o amanhã sem preocupação e ansiedade”. O que tem plena consciência de si é o sábio que conseguiu ser livre de si, e ao mesmo tempo senhor de si mesmo. É consciente aquele que soube despojar-se de si a tal ponto de poder controlar-se plenamente. Desta maneira, “a vida é longa se for vivida com plenitude. Assim, ela está plena quando a alma tomou posse do bem que lhe é próprio e não depende senão de seu poder”. Somente retomando o caminho da libertação do eu para o seu domínio o homem contemplará o bem!

Podemos fazer um paralelo entre o bem-supremo também, assim distinguimos o que de fato é a felicidade das outras opiniões comuns que afirmavam em torno dela. Uma destas é justamente o que foi anteriormente analisado a respeito do prazer. Muitos pensam que a felicidade se encontra no prazer, ou até mesmo, que o prazer é a felicidade. Porém, deste pensamento, uma vez que o bem, isto é, a felicidade deve ser algo que de fato pertença ao indivíduo que a possui, já os prazeres facilmente são retirados do homem. Assim, estes não podem ser o bem real da alma. O homem feliz vive bem e a felicidade leva o homem obrigatoriamente a pensar na virtude. Ou seja, os atos do homem, isto é, suas atividades são determinadas na busca da felicidade. Nada é adquirido do dia para noite e sim alcançada por hábitos, hábitos estes que se tornam disposições para agir. Pra isso é necessário a sabedoria, o conhecimento e muito trabalho. Existe sim na alma humana a capacidade para a virtude, para a sua acolhida e o seu aperfeiçoamento, ou seja, perder-se-ia formular que existe predisposição na virtude da alma. Somente o que é bom em si pode levar o homem à felicidade. Aí se dá o ponto magno da virtude. Só a virtude é capaz de aproximar-se do sumo bem e somente ela é perfeita e divina a tal ponto de ser suficiente, ou melhor, mais que suficiente para o homem ser feliz. Daí segue-se a afirmação: “a verdadeira felicidade consiste na virtude”. Ou seja, que a felicidade é possível mediante a prática das virtudes. O homem almeja a ‘tranquilidade’. Eis no que consiste a felicidade absoluta. 

As virtudes humanas implicam progresso, pois, estão intimamente ligadas à natureza do homem. Ou seja, não se viver na inércia, nem entregar-se ao movimento das paixões. Uma vez que, a inconstância das paixões leva à escravidão. O caminho do ócio é justamente buscar não a inoperosidade, mas operosidade frutuosa, que leve o homem ao encontro consigo mesmo com o bem supremo: “ao retirar-se, seja onde for que acolha seu repouso, o indivíduo envidará por ser útil a todos e a cada um em particular, mediante o seu talento, palavra e conselho”

            Todos os homens se estão postos no mundo são convidados de forma voluntária a lutar na batalha da vida. Uns se perdem no caminho, outros o encontram já no fim, e há os que nunca trilham o caminho correto. Por isso, vê-se a necessidade de buscar a sua essência, a imutabilidade. Para que se caminhe sempre no caminho da virtude e nunca dele se desvie. É impossível e contra a natureza ser imutável na terra. Resta ao homem, portanto, viver de acordo com a razão, com a consciência até chegar ao seu fim.

         “o fim do homem é uma vida de harmonia com a natureza, e ele pode alcançá-la com as próprias forças graças às atitudes que possui. Na sua consciência ele tem um guia infalível para a ação”


                É certo que não passo de um viajante, um peregrino nesta terra.

            Tudo  na  vida  vem  do  espírito,  e,  quando conseguimos ficar nesse  nível,  tudo  funciona  melhor. Quando  muda  o  entendimento,  muda  a  postura.  Muita coisa  que  aprendemos com  a educação  cerceia nosso desenvolvimento  espiritual,  como exemplo a  religião, ela fantasia  muito  as  coisas,  não  está  baseada  na inteligência. A  gente só  pode  ter fé numa  coisa  depois que sabemos  que ela  funciona.  E,  se  alguma  coisa  funciona, ela  está  baseada em  leis,  das quais temos  que aprender. Nós  temos uma  leitura do  que vemos,  cada  um de  cada jeito.  São  muitas  informações sobre o invisível que se  acumulam,  e  o  perigo  disso é  crer como certo  e como  seguro  esses  valores.  Como o exemplo o carma,  que  dizem que você  tem que  se  conformar e  tem que aceitar. Isso  não  é  verdade. Se uma situação  não  está  boa, tome medidas  para  sair dela. Você não  está  nesta  vida para ser infeliz,  e  sim  para  realizar  os anseios  de  sua alma.  A  mulher  apanha do marido que bebe  e  aceita, dizendo que casou,  que  tem que  aceitar, que  é  o  carma  dela.  E  isso  não  é  verdade.  O  que  a  alma dela  quer  é  que ela  procure  o  melhor  para  ela.

            O  conhecimento  espiritual  nos  liberta, quando  questionamos e  assumimos realmente  o  que nos  serve.  As  religiões  na  verdade; não são  espirituais; pois,  elas  nos ensinaram  muito  medo e  com isso  nos esquecemos de construir  no  bem.  Quando  nos  conscientizamos, todo  nosso tempo será  para construir no  bem. Com consciência nunca  nos abatemos com nada,  nada  é  problema,  nada pode nos derrubar.  Nem  a  velhice  e a  morte  não  nos  assustam mais.  Você  sofre  quando  está  na  visão  pequena.  Quando  você não  vê  a  grandiosidade.  A  vida  nos  fez  eternos,  então  temos  que dar  certo.  Com inteligência caminhamos  melhor  e  sem  dor.  Sempre  temos  gente  nos  cuidando  e esse  cuidado  não  é bem como  nós  pensamos,  não  é  mimo,  não  tem  coitado,  é  no  sentido  de  orientação.  Orientação  que  verifica, tem  que  sentir a  plenitude  e  a  leveza,  para  não  cair nas  malhas  do  astral inferior. 

                        Nós  não  estamos  presos  senão  pela  nossa ignorância,  porque  quando  aprendemos  nos  libertamos.  O conhecimento   verdadeiro é  a  luz  do espírito.  Tudo  é  aprendível.  Nós  podemos e  nosso  potencial é  muito  grande,  por isso  precisamos  aprender. Aprender,  e  aprender  o  certo  para  nós, o que serve  para nosso espírito,  é o mais  importante. É importante  desenvolver-se.  O interesse  da vida,  do  universo,  é que você cresça. Em  qualquer atividade, em  qualquer lugar  que  você esteja, você está lidando  com você,  está  desenvolvendo,  está  sempre   e  sempre  se exercitando.  Tudo  é trabalho  no estágio em que nós  estamos.  Tudo.  A  gente  não  quer  sossego enquanto  quer ação.  Tudo  se  move.  Tudo  tem que  ser uma  experiência  boa  para  você.  A  vida  que  você  escolhe.  O  universo  não dita  regras.  É  você  que acha  isso.  No  astral  tem de  tudo,  mas  nada  é  regra.  Tudo que  você  está  fazendo  você  que  atraiu.  O  mundo  astral  é diversificado porque  ele  é  muito flexível,  lá  é  tudo  rápido.  Aqui no  físico  tudo  é lento.  O  astral  se  organiza por  leis.  Por  exemplo:  as  leis  da afinidade, que  agrupam  pessoas, mas  que  não  são iguais,  são  complementares,  ambas tem  algo  para se  dar. A afinidade,  por  exemplo,  entre  a  flor  e  a  abelha,  a  necessidade  as une.  A  necessidade  também é um foco  de união. Que  se  atrai  porque  precisamos uns  dos outros. No  universo os opostos não  se  atraem,  só  os  complementares.  Não  são  os  opostos, por exemplo: o  mandão  com o  submisso,  as  trevas  e  a  luz, são  complementares, se  compõem. Uma  das  grandes  prática espiritual é  a  prática  da sintonia com  universos diferentes. Por  exemplo, para  assuntos  financeiros,  podemos  contatar  astral  de  seres que  nos  orientam  financeiramente e  com  tranqüilidade, pois  em  vez  disso  temos  o  costume  de  nos  sintonizarmos  com  a aflição  do  problema.  As  informações  estão  todas  disponíveis no mundo  astral,  tanto  em  assuntos  de  doença,  dinheiro, relacionamentos,  etc..  Quando  a  informação  chega você  tem  que  fazer um  esforço para entendê-la e  fique  atento,  muito  atento porem sempre que está  tentando entender  chegam  pensamentos contrários para  cortar. 

            Não posso deixar de lado a bem-aventurança, a benevolência e benção, tudo isso é beleza que temos e assim vamos chamando para podermos usufruir das belezas da realidade. Evocando todas as possibilidades de renovação, boa vontade é o caminho da evolução. Ter coragem de ser espiritual de viver com espírito, sem as amarras do mundo. Se de o direito de estar a altura de receber  a presença de Deus,  se Deus vem visitá-lo arrume seu templo para sua visita. Deus não fica em casa bagunçada, suja com sentimentos malévolos e pensamentos nocivos.  


  Vida é a gestação da alma para a eternidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário